terça-feira, 17 de novembro de 2009

AI AI...





segunda-feira, 16 de novembro de 2009

IMAGENS QUE PERMANECEM

De todas as maneiras que há para se guardar a imagem de uma pessoa, a pior é apelar para o computador. Sim, porque que imagens podem ser boas ou ruins. Algumas saem tremidas, outras com pouca luz, algumas perfeitas e outras nem tanto. Há imagens de todos os tipos, e para todos os gostos, e muito espaço para armazená-las quando se tem uma câmera digital em mãos. Talvez as imagens que nos tragam mais alegria sejam exatamente aquelas que o cérebro guarda, mesmo depois de já terem sido deletadas da memória do dispositivo portátil. Um sorriso, uma cara de felicidade, um olhar pensativo, ou apaixonado, aquela paisagem compartilhada: tudo é imagem, e todas são passíveis de ficarem na memória ad eternum.

Foi assim quando perdi o HD do meu notebook: as melhores imagens ficaram guardadinhas no imaginário do meu cérebro. Guardei aquela fotografia que tiramos naquele restaurante, cuja altura me causava mais vertigem que as noites loucas de amor (anos depois me senti feliz em saber que tu também se lembra com carinho não só da foto, mas do momento). Olhava a foto com um carinho tão terno que a cada vez que a via imediatamente teu cheiro vinha acompanhar minhas lembranças remotas. Nunca precisei do registro físico para acessar meu HD interno - bastava me apoderar do conforto do passado para que as imagens, todas elas, ficassem ao alcance dos meus mais puros sentimentos nessa minha mente tão poderosa.

Porém, e apesar de saber que nunca precisaria acessar os arquivos físicos para me lembrar dos bons momentos do passado, senti falta de te olhar mais uma vez. Porque mesmo com toda a minha desenvoltura mental, meus olhos ainda guardam um ceticismo antes detectado apenas em São Thomé: às vezes é preciso "ver para crer". Não que a imagem mental não me traga alegria - pelo contrário - mas ver teu retrato valida a minha desconfiança de que ainda não me tornei uma maluca, daquele tipo que conversa com gente invisível nas ruas e inventa histórias tão lindas quanto um romance de Henry James.

Hoje, ao te indagar sobre tais fotografias daquele passado em comum, uma flecha atingiu meu peito. É claro que sabia do risco de nunca mais reaver tais arquivos, uma vez que a maioria das pessoas opta por jogar o passado no lixo a fim de nunca mais caírem em tentação - não sabia se esse era seu caso. De qualquer forma, e sabendo do risco, não me furtei em perguntar: ainda tens as imagens? A resposta veio como um gosto azedo, talvez um ranço, mas no final teve sabor de pena: não sei, preciso procurá-las. E juro que vi em seus olhos uma tristeza de arrependimento, já que o movimento de descartá-las talvez tivesse sido precipitado - há sempre espaço para mais algumas imagens nos HD's da vida.

Conformada com o destino que tomou os bons momentos que compartilhamos, apenas lamentei o fato de não poder mais emprestar aos meus olhos alguma alegria, mesmo que passageira, quando o momento presente estivesse insuportável - se não servissem para nos presentear com alegrias clandestinas, de que valeriam as lembranças? E de súbito percebi que naquele instante seu olhar me devolvia um pouco daquela esperança que me acompanhou quando perguntei pelas tais fotografias: não, calma... ainda não sei se as joguei fora. Pode ser que não. Tenho uma pasta no meu computador chamada "Outras Imagens", vou vasculhá-la e te falo se tais imagens ainda existem.

De todas as maneiras que há para se guardar a imagem de uma pessoa, a pior é apelar para o computador: muitas pessoas podem se perder, algumas serem descartadas e outras ficarem esquecidas, num canto, ou numa pasta intitulada de "Outras Imagens".

AMOR ESCONDIDO

Bruna Caram com cd novo! Feriado Pessoal é nome do álbum...



AMOR ESCONDIDO
Eu tenho um grande amor escondido
No buraco do umbigo, na menina dos meus olhos
Eu trago cá esse amor guardadinho comigo
Esse amor é meu amigo
Nos dias mais solitários
É um amor tão forte, tão vibrante
Nem sei como até agora
Ninguém conseguiu enxergar
Quem sabe se eu mostrar só pouquinho,
Dar a dica do caminho
Alguém possa encontrar
Quem sabe se eu mostrar só pouquinho
Dar a dica do caminho
Alguém possa encontrar
O meu amor

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

NADA EXPLICA O TEMPO... NADA!

SETEMBRO
(Delicatessen Jazz)

Dois mais um não é três
É vinte e um
Um dia lento de setembro
Uma celebração
E tantas luas depois
Tantos dezembros voando
Tantos janeiros girando
Estou em ti aqui

Se tanto tempo já passou
Sonhei tanto que não vi
E se passou foi em silêncio
Não ouvi

Que amor é esse parado no ar
Sempre num tempo presente
Não viaja o mesmo tempo
Dos amores ausentes

Esse amor que vai ficando
Sem perder o tom e o corpo
Sem perder a luz e a cor
Por todos os setembros


p.s.: se existe um Deus, ele está tentando me recompensar em dobro!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

ACABE COM ESSA DROGA DE UMA VEZ

"Assisti ao vídeo abaixo umas 10 vezes. Observei as feições da Adriana em todos os momentos. Viajei na música juntamente com a intérprete e, como não poderia deixar de acontecer, pensei em momentos que vivi (ah, essa arte que por vezes imita a vida).

Estamos todos no mesmo barco: anônimos, celebridades, médicos, artistas, desempregados, loucos, sãos, homens, mulheres, gays, heteros, informados e desinformados - somos todos humanos e estamos aqui com, mais ou menos, o mesmo propósito: viver. VIVER. Realizações, sofrimentos, amores, alegrias, decepções, paixões... tudo, tudo o que for relativo à condição de estar vivo estamos sujeitos a passar."



Comecei a escrever esse post ontem mas fui interrompida pelo apagão. E então fui dormir pensando que tinha ainda muita coisa pra escrever, já que me privei de falar tantas outras. Porém, hoje, percebi que perdi a linha do raciocínio... no começo fiquei chateada, mas agora, refletindo melhor sobre a questão, concluo que a vida é assim mesmo: nem sempre dizemos tudo o que precisava ser dito, nem sempre realizamos tudo o que gostaríamos de realizar. Às vezes vamos dormir antes da hora habitual, e corriqueiramente perdemos muitos raciocínios - e não somente por conta de "apagões", mas principalmente por conta dos acontecimentos que fogem ao nosso controle e desviam nossa atenção o tempo todo. O barato de tudo é aceitar os fatos não como uma ironia do destino, mas como uma providência. E sabe por que digo isso? Porque, cá entre nós, se eu tivesse terminado de escrever o post ontem, o desfecho do texto seria dado como a maior idiotice que eu já poderia ter escrito em toda a minha vida.

OBRIGADA, APAGÃO!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO

Meu caso com Robertão é antigo, do tempo em que as músicas ficavam guardadinhas dentro de uma bolacha enorme - mais conhecida como vinil (tenho alguns dele, inclusive). Essa música não é a minha preferida, mas na interpretação da Calcanhotto ela fica ali, pareada, com "Detalhes", "Olha" e "Falando Sério". Bom, vamos ao que interessa - já que agora esse é um blog mais musical do que qualquer outra coisa...

P.S.: reparem nas expressões e na interpretação da cantora. Sem dúvida é a melhor música do DVD "Elas cantam Roberto".



DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO
(Roberto Carlos / Erasmo Carlos)

Eu, cada vez que vi você chegar,
Me fazer sorrir e me deixar
Decidido, eu disse nunca mais
Mas, novamente estúpido provei
Desse doce amargo quando eu sei
Cada volta sua o que me faz

Vi todo o meu orgulho em sua mão
Deslizar, se espatifar no chão
Vi o meu amor tratado assim
Mas, basta agora o que você me fez
Acabe com essa droga de uma vez
Não volte nunca mais pra mim

Eu, toda vez que vi você voltar,
Eu pensei que fosse pra ficar
E mais uma vez falei que 'sim'
Mas, já depois de tanta solidão
Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais pra mim

Se você me perguntar se ainda é seu
Todo o meu amor, eu sei que eu
Certamente vou dizer que 'sim'
Mas, já depois de tanta solidão
Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais pra mim

Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais pra mim

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

MUSIQUINHA



SEU NOME
(Vander Lee)

Quando essa boca disser o seu nome, venha voando
Mesmo que a boca só diga seu nome de vez em quando
Posso enxergar no seu rosto um dia tão claro e luminoso
Quero provar desse gosto ainda tão raro e misterioso do amor...
Quero que você me dê o que tiver de bom pra dar
Ficar junto de você é como ouvir o som do mar
Se você não vem me amar é maré cheia, amor
Ter você é ver o sol deitado na areia
Quando quiser entrar e encontrar o trinco trancado
Saiba que meu coração é um barraco de zinco todo cuidado
Não traga a tempestade depois que o sol se pôr
Nem venha com piedade porque piedade não é amor

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

MUSIQUINHA



O NOSSO AMOR A GENTE INVENTA
(Cazuza / João Rebouças / Rogério Meanda)

O teu amor é uma mentira
Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cego
Você não pode ver
Não pode ver que no meu mundo
Um troço qualquer morreu
Num corte lento e profundo
Entre você e eu
O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba a gente pensa
Que ele nunca existiu
O nosso amor
A gente inventa
Inventa
O nosso amor
A gente inventa
Te ver não é mais tão bacana
Quanto a semana passada
Você nem arrumou a cama
Parece que fugiu de casa
Mas ficou tudo fora de lugar
Café sem açúcar, dança sem par
Você podia ao menos me contar
Uma história romântica
O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba a gente pensa
Que ele nunca existiu
O nosso amor
A gente inventa
Inventa
O nosso amor
A gente inventa

 
BlogBlogs.Com.Br