sexta-feira, 13 de novembro de 2009

NADA EXPLICA O TEMPO... NADA!

SETEMBRO
(Delicatessen Jazz)

Dois mais um não é três
É vinte e um
Um dia lento de setembro
Uma celebração
E tantas luas depois
Tantos dezembros voando
Tantos janeiros girando
Estou em ti aqui

Se tanto tempo já passou
Sonhei tanto que não vi
E se passou foi em silêncio
Não ouvi

Que amor é esse parado no ar
Sempre num tempo presente
Não viaja o mesmo tempo
Dos amores ausentes

Esse amor que vai ficando
Sem perder o tom e o corpo
Sem perder a luz e a cor
Por todos os setembros


p.s.: se existe um Deus, ele está tentando me recompensar em dobro!

2 comentários:

enfim disse...

Porque eu te preciso...
Porque preciso de uma doçura genuína
Constato
E nem precisa ser constante
Mas contato
Contanto que seja mais que técnica e disciplina
mais que a cega paixão que com nada rima
porque eu tb preciso das coisas bonitas que me dizes
porque eu tb te guardei essas coisas da graça
pelas quais se dá nenhum valor
que deus te dê a ti
que tu te saibas e te reconheças sem maiores espetáculos
à noite, quando estiveres a sós,
quero te saber dormindo com um sorriso no coração
a paz
ao acordares...
que esse sorriso dormido no teu peito
seja todo teu
todo ti
e que eu possa percebê-lo
para ganhar-te em teu mais pleno momento
quero perceber-te assim
que sei que tu és
quero recebê-la assim em mim
que é tb um pouco como serei
enfim...

bjo.

Um disse...

Uns estão em busca do tempo perdido
Outros da terra prometida
Ou será que...
Buscamos o tempo prometido
E a terra perdida?
Nada explica o tempo, nem a terra/espaço, pq ambos inexistem...
Fazem sentido em nós...
Fazem se sentir em nós...
Apenas fazem morada em nós,
Se temos lugar, os damos lugar
o meu lugar sou eu
Nós sentimos e assim somos...
Somos terra e tempo prometidos e perdidos,
perdidos e prometidos
prometidos e perdidos...
o que há, verdadeiramente, é essa eternidade... eternidade... eternidade...
sem tempo ou espaço
Somamos, somos
vamos...

bjo.

 
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