sábado, 30 de maio de 2009

ALUCINAÇÕES PASSAGEIRAS

Vista_1 São 18 horas, exatamente. Eu gosto do outono, prefiro ele a qualquer outra estação, inclusive, mas uma coisa me incomoda. Não sei se pela proximidade do inverno, ou porque tenho acordado tarde devido ao quadro gripal (from hell) da semana, mas os dias estão indo embora muito rápido. São 18 horas e já é noite. A cidade está completamente acesa, e eu, quando olhei pela janela do quarto, assustei-me com a possibilidade do tempo ter passado e eu não ter reparado – parece mais que são 9 horas da noite, e as pessoas estão se comportando como “pessoas que esperam alguma coisa de um sábado a noite, onde, bem no fundo, todo mundo quer zoar”. O barulho é típico do sábado, e a temperatura está bem agradável: 16 graus. No céu de Sampa muitos aviões esperam pelo momento de pousar, lá em Guarulhos. Sim, daqui eu vejo os aviões que partem de, e chegam a, Guarulhos. Acho que se eu morasse no 30°, e não no 24°andar, eu conseguiria ver o mar da janela do meu quarto (febre causa alucinação, não repare). E eu tive muita febre essa semana. Mas já passou, ainda bem. É isso.

2 comentários:

Anônimo disse...

...entao entendi, foi a febre...bjs. Rita.

adri antunes disse...

uauuuu, adorei conhecer-te assim, mais próxima, mesmo longe! gostei da casa, dos escritos, do quão somos parecidas, da noite, das folhas caídas do platano, das luzes acesas na cidade que já está escura. adorei!!! voltarei.
bjussss

 
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